8 de março - dia de bombons e flores? De cultuar a beleza, generosidade
e delicadeza feminina? Pode até ser, também. Mas, essencialmente, é dia de
lembrarmos as nossas lutas. A data em
comemoração ao Dia Internacional da Mulher foi instituída para lembrar a morte
de aproximadamente 130 tecelãs – trancafiadas e queimadas, em 1857, dentro de uma fábrica em Nova Iorque por
reivindicar melhores condições de trabalho.
Hoje é dia de nos inspirarmos na luta de personagens
históricos como Luísa Mahin, ex-escrava africana,
radicada no Brasil e mãe do abolicionista Luís Gama. Tornou-se livre
em 1812. Sobreviveu trabalhando com quituteira em Salvador. Ela fez parte da
articulação de parte significativa dos levantes escravos do século XX, na província
da Bahia, como a Revolta dos Malês.
Maria da Penha é
outro ícone histórico. Seu ‘companheiro’ tentou matá-la duas vezes. Na
primeira, um tiro nas costas a deixou paraplégica e na segunda quase morreu
eletrocutada no chuveiro de casa. Os episódios infelizes fizeram com que ela
fosse à luta por justiça. O resultado é uma das maiores revoluções do direito
feminino: a criação da Lei Maria da Penha.
A trajetória de personagens como Luísa Mahin, Maria
da Penha, Olga Benário, Joana d´Arc ou Frida Kahlo comprovam: mudar a história é coisa de mulher!
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